Eu nunca te esqueci. Eu nunca deixei de te querer...desde o
primeiro “oi” tem sido assim.
E quando você disse categoricamente que nós duas
nunca seríamos nada eu cometi o maior erro da minha vida. Quando, depois de
meses afastadas, você me propôs que fôssemos amigas, eu errei...eu não deveria
ter cedido...eu deveria ter me mantido firme e seguido distante...mas não...o
seu efeito sobre mim é/era algo incrível e eu fui contra tudo o que aprendi na
vida...e agora estamos aqui, sob o pretexto de uma amizade...uma amizade
estranha...uma falsa ideia de amizade...uma amizade que possivelmente acaba
aqui, comigo dizendo essas coisas...porque, baby, essa impossibilidade de te
ter, essa certeza do nunca pairando como nuvem negra sobre o seu espaço no meu
coração não cabe mais em mim...não dá mais pra querer te dar o mundo...não dá
mais pra querer ser parte do seu mundo...
Eu sei que você tá em boas mãos e rodeada de pessoas que
completam a sua vida...realmente espero que você não sinta falta do que nós
quase fomos..porque o “quase” é cruel...o “quase” representa o que não foi e
poderia ter sido...o “quase” representa o que a gente não é...é o potencial das
coisas impossíveis...é a falha onde caberia o acerto...o “quase” é o nada que
ocupa o espaço de todas as coisas que poderiam existir ali. E o “quase” nunca
serviu pra mim...
Espero de verdade que isso doa menos em você do que dói mim...mas
eu não sei viver assim...não sei viver no plano das histórias incompletas ou
mal terminadas...eu não sei querer pela metade, eu não sei ser metade...eu não
consigo ser vírgula onde cabe um ponto final.
Talvez essa seja a parte ruim dos “laços”...eles se
afrouxam, se desfazem e cada ponta termina no seu canto...
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