sexta-feira, 5 de junho de 2015

I don't trust myself with loving you



Eu nunca te esqueci. Eu nunca deixei de te querer...desde o primeiro “oi” tem sido assim. 

E quando você disse categoricamente que nós duas nunca seríamos nada eu cometi o maior erro da minha vida. Quando, depois de meses afastadas, você me propôs que fôssemos amigas, eu errei...eu não deveria ter cedido...eu deveria ter me mantido firme e seguido distante...mas não...o seu efeito sobre mim é/era algo incrível e eu fui contra tudo o que aprendi na vida...e agora estamos aqui, sob o pretexto de uma amizade...uma amizade estranha...uma falsa ideia de amizade...uma amizade que possivelmente acaba aqui, comigo dizendo essas coisas...porque, baby, essa impossibilidade de te ter, essa certeza do nunca pairando como nuvem negra sobre o seu espaço no meu coração não cabe mais em mim...não dá mais pra querer te dar o mundo...não dá mais pra querer ser parte do seu mundo...

Eu sei que você tá em boas mãos e rodeada de pessoas que completam a sua vida...realmente espero que você não sinta falta do que nós quase fomos..porque o “quase” é cruel...o “quase” representa o que não foi e poderia ter sido...o “quase” representa o que a gente não é...é o potencial das coisas impossíveis...é a falha onde caberia o acerto...o “quase” é o nada que ocupa o espaço de todas as coisas que poderiam existir ali. E o “quase” nunca serviu pra mim...

Espero de verdade que isso doa menos em você do que dói mim...mas eu não sei viver assim...não sei viver no plano das histórias incompletas ou mal terminadas...eu não sei querer pela metade, eu não sei ser metade...eu não consigo ser vírgula onde cabe um ponto final.

Talvez essa seja a parte ruim dos “laços”...eles se afrouxam, se desfazem e cada ponta termina no seu canto...

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