quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como fazer uma festa punk


1- Antes de ir trabalhar, compre quatro caixas de cerveja. E carregue todas sozinha para casa. Isso significa, no caso, subir 3 lances de escada carregando pesos. Mesmo cansada, deixe as cervejas gelando. Umas malucas de Nova York uma vez lançaram a punk rock aeróbica, onde as pessoas, ao invés de pesos, erguiam tijolos. Claro, o importante é comprar cerveja para os amigos. Mas vai que você também fica mais forte.

2- Convide os melhores amigos do mundo no quesito baderna. Aquelas celebridades demo mesmo. E deixe de lado pessoas que podem perturbar a desordem ambiente fazendo coisas como: arrumar a casa, reclamar do excesso de cigarro e fumaça e tentar mexer no som para colocar uma musica eletronica mega hypada.

3- Compre 4 pacotes grandes de doritos e outras coisas nojentas e boas.

4- Cheque se existe café o suficiente na casa. Ele será feito a noite toda, aos baldes, por qualquer convidado.

5- Abra a porta para desconhecidos.

6- Claro, todas as regras de etiqueta devem e precisam se banidas. Sempre. E pronto. Três acordes. Basta.
(nina lemos)
O texto foi tirado de outro blog mas ajuda muito ??
Lá, nós mulheres vamos nos sentir representadas, porque aquelas 3 falam tudo o que as vezes nao temos coragem de falar.
http://02neuronio.zip.net/

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Il bene più segreto sfugge all' uomo che non guarda avanti mai


Outro dia me perguntei por que. Por que as pessoas são assim? Por que elas insistem em machucar quem simplesmente quer ajudar? Ou pior, por que elas insistem em se auto-destruir, sem perceber que existe outro alguém ali que estende a mão para ajudar? Por quê?

Não me entenda mal. Não sou moralista. Vivo na filosofia do cada um faz o que quer, mas como diria Clarice: sou um coração batendo no mundo. E ainda poderia acrescentar: e estou aqui para andar de mãos dadas com os outros, para crescer junto. Quase uma evolução por cooperação proposta pela S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L Lynn Margulis.

Sei que não deveria me chocar. É da natureza humana não enxergar aquilo que nos faz mal. Mas ainda sim me pergunto por que. Por que ainda somos assim?

É tão errado assim acreditar que o lado bom das pessoas vai se sobressair? É tão errado assim esperar que as pessoas não se acomodem na auto-sabotagem? Alguns me chamam de INOCENTE, CEGA, e até mesmo IDIOTA. Mas espero, realmente, que eu continue assim: chocando-me com as diferenças, defeitos e dificuldades, porque assim eu não me acomodo e não me conformo com essa tal realidade. Mas mais ainda, espero que eu possa enxergar sem julgar. Apenas caminhar, lado a lado, aprender e ensinar...


"Amar os outros é a única solução individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e as vezes receber amor em troca..." Clarice Lispector

Todo bonzinho por ai?? Tudo certinho?

Então, eu tinha um outro blog em colaboração com a minha sistah Cecilia, mas ele ja está um pouquinho defasado. Resolvi re-publicar algumas coisas aqui, ok ok?

Vamos começar.

RevoRachel



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Only Happy When It Rains


Fim da graduação. E um tempo para pensar na vida. Debruçada na janela, sentindo o cheiro da possível chuva que se aproxima na então árida cidade, e ela divagou aos poucos, numa epifania quase Clariceana.

“Vivo minha vida balanceando trabalho e meus hobbies (não, não aqueles de seda! Meus livros, discos e filmes. Mas me peguei pensando: qual é marca que eu vou deixar no mundo? O que deixarei para as gerações futuras? “

Se tudo der certo, ainda vem por ai uma penca de artigos científicos e quiçá um livro (mas daqueles tipo os do Carl Sagan, falando de tudo um pouco). Mas e aí, e o resto?

Será que daqui a 100 anos as pessoas irão lembrar-se de mim? Por quê? Será que alguma piada infame vai durar tanto tempo? Ou a minha inocência e preocupação com a busca da felicidade geral da nação vai marcar a minha existência?

É impressionante o que o cheiro de chuva suscita.  Inúmeras lembranças de aniversários chuvosos no verão, de invernos úmidos no interior bebendo toda a groselha do mundo. A liberdade implícita no vento sublima meus pensamentos.

E surge um êxtase momentâneo, uma felicidade extrema que só aquelas pessoas com alma e coração de tormenta conhecem.

E o mistério desaparece, a vida fica mais fácil, as coisas mais gostosas.

Mas a primeira linha de chuva cai, molha os braços, os cabelos, embaça os óculos e corta a simplicidade dos pensamentos. A cortina balança e pede que a janela seja fechada. E relutante ela a fecha e a chuva leva embora a simplicidade das coisas.


Obs: Qualquer semelhança com é a realidade é pura coincidência. Ou não.