sábado, 4 de junho de 2011

So enlist every ounce of your bright blood, and off with their heads!!!

"Eu não sou promiscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro." (Clarice Lispector)

Olá amigos!!

Pois é! Quanto tempo faz que eu não posto nada novo. A razão dessa ausência tem nome: TRABALHO! E como não poderia ser diferente, foi ele que me trouxe de volta para cá.

Muita gente me pergunta: POR QUE TRABALHAR TANTO? POR QUE ESTUDAR TANTO? LER TANTO? OUVIR TANTO? SENTIR TANTO? Nunca dei uma resposta formal para as pessoas pelo simples fato de achar que fosse desnecessário. Mas aqui está, finalmente, a minha resposta formal.

Me empenho tanto nos TANTOs acima porque não consigo ser morna, ser média. O MEDÍOCRE me irrita e até me ofende. Não consigo ser nada abaixo ou menor do que espero de mim mesma. Mas ainda cabem porquês nesta resposta. Pois então tratemos deles (adoro uma boa argumentação).

O Universo não é médio, nem morno e muito menos medíocre e apesar de eu caber nele, PRECISO QUE ELE CAIBA EM MIM!!

E é nessa realidade díspar que eu começo perdendo e quero (e vou) terminar ganhando. Para que ele caiba em mim preciso encontrar respostas. E mesmo que eu não consiga compreende-las, a mim basta saber que elas estarão lá, esperando por mim.

Encontro as minhas respostas a medida que me dedico a procurá-las: TRABALHANDO TANTO, ESTUDANDO TANTO, OUVINDO, LENDO, VENDO E PENSANDO TANTO!!

Mas acho que a maioria das pessoas não consegue equilibrar o que se ganha e o que se perde quando o medíocre não serve.

Perde-se o sono (com frequência!). Perdem-se amores. Perdem-se concepções. Perde-se a pureza de muitas coisas...Mas ai se esconde a outra faceta da busca pelas resposta!!! O conhecimento torna-se quase uma entidade e tem-se com ele uma relação, quase religiosa, de devoção! E aí, meu amigo, sente-se a falta dele como se faltasse um dente na frente (parafraseando Clarice Lispector). E esse "dente da frente ausente" tira todo o sentido das coisas!

O saber das coisa pelo simples prazer de sabe-las também não serve. É perda de tempo e intelecto. O conhecer, ou melhor dizendo, o entender as coisas é puro, perfeito, perturbante e PARA POUCOS que se entregam a isso.

E eu, definitivamente, tenho orgulho de ser parte desse grupo pequeno! Dessa exceção, que de tanta paixão tornam-se inocentes e cegos frente as falcatruas alheias. TENHO ORGULHO DE FAZER PARTE DO GRUPO DAQUELES QUE VEEM BELEZA E POESIA NA VIDA, NAS DESCOBERTAS, NA CIÊNCIA! Faço questão de entender ou tentar entender essa poesia magnifica.

E apesar de todas as tentativas alheias continuo e continuarei apaixonada pelo que é desconhecido e laborioso, com uma única certeza: A média das coisas não serve! Apenas os extremos interessam!

PORQUE EU QUERO TODOS OS EXTREMOS, TUDO, AO MESMO TEMPO, SEM PREJUÍZO DE MIM MESMA! SEM ABRIR MÃO DE NADA! NUNCA!

"À duração da minha existência dou uma significação oculta que me ultrapassa. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios." (Clarice Lispector! De novo, e sempre!)

2 comentários:

  1. O.o..bonito heim, Raquelzinha!heheheh..muito bom!Liri

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  2. Olá Raquel,
    Gostei do seu estilo, da sua argumentação e da sua paixão pelas coisas que faz!!!
    Um abraço
    tia cristina

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