sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sobre a vida e a morte de um idolo

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Clarice Lispector

Opa, galera, tudo bem?

Pois é, e foi-se mais um talento, mais um para o clube dos 27...mas essa doeu bastante, viu...sou fã e sempre serei fã desse monstro que é Amy Winehouse...a atitude, a presença e o talento são inegáveis...mas falar sobre ela é chover no molhado...tanta gente falando (e criticando) que fica difícil escutar, porém, numa dessas ouvi algo que me deixou pensando (quem me conhece sabe que isso nem sempre é bom!)...Uma vj nova da MTV, uma tal de Gaia, disse "Ver a morte de um ídolo é quase como ver um parente morrer".

Guardando-se as devidas proporções, até certo ponto concordo... quase todos os meu ídolos morreram antes do meu nascimento ou quando eu ainda era uma criança fofinha e medrosa e nem imaginava que um dia os teria como inspiração.

Na primeira situação estão Albert Einstein, Erwin Schrodinger, Rosalind Franklin, Marie Curie, entre outros. Na segunda, estão Carl Sagan, Barbara McClintock, Tom Jobim...

Nunca havia passado pela “dor” de perder um ídolo, vivenciando a experiência das noticias a todo o momento, os comentários e constante lembrança fresca que paira no ar... mas acho que foi bom, sabe. Vi e vivi um momento inigualável, só porque ela disse no, no, no...

Thank, Amy, and goodnight.

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